sábado, março 10, 2018

Emoções Vitorianas

Já todos sabemos que o desporto gera emoções, paixões e estados de alma que fogem muito para lá daquilo que é racionalmente entendível como o estado normal de cada pessoas durante a maior parte da sua vida.
E cada um de nós tem a sua forma própria de exteriorizar a emoção; uns riem, outros choram, outros exteriormente impassíveis são por dentro um vulcão de emoções e por aí fora dentro da respeitável maneira de ser de cada um.
Não fujo à regra e embora não sendo muito de exteriorizar emoções naturalmente que as tenho e com uma profundidade que ,como é óbvio, só eu sei.
Em relação ao Vitória, em que como acontece com qualquer vitoriano elas andam mais à flor da pele, tenho momentos de emoção que recordarei para todo o sempre e que vou aqui partilhar em boa parte deles.
Quer os positivos quer os negativos.
Começando pelos primeiros salientarei dez, de que me recordo com uma nitidez imensa pese embora a distância temporal de alguns deles, e sem preocupação cronológica ou ordem de importância.
1) A primeira vez que vi o Vitória jogar, em 1964 na Amorosa, frente ao Porto.
2) O dia em que recebi o emblema de 25 anos de sócio.
3) A inauguração do Complexo Desportivo pelo então Presidente da República.
4) O titulo nacional de voleibol.
5) A noite "mágica" em que eliminamos o Parma.
6) A noite, também "mágica",  em que eliminamos o Atlético de Madrid.
7) As duas vitórias na Taça de Portugal de basquetebol face a Porto (estávamos na II liga) e Benfica.
8) O triunfo na supertaça em 1988
9) A comemoração dos 75 anos do clube a cuja comissão organizadora presidi.
10) E, os últimos são os primeiros, a mais bela tarde vitoriana em 26 de Maio de 2013 quando ganhamos a primeira Taça de Portugal em futebol.
Emoções negativas recordarei menos. Apenas três:
1) A descida de divisão em 2005/2006
2) A Taça de Portugal de 1976 roubada pelo famigerado António Garrido.
3) O titulo nacional de 1968/1989 perdido por apenas três pontos e devido ao "colinho" já então existente.
Outros houve, como as derrotas no Jamor em 1988, 2011e 2017 mas não tiveram o mesmo impacto porque os condicionalismos de que se rodearam não tiveram a ver com os tais factores extra futebol.
Memórias bem presentes de cinquenta anos a seguir o Vitória.
Mas, convém recordar, ainda falta a grande alegria.
Que espero viver mais dia menos dia.
Depois Falamos

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