segunda-feira, outubro 24, 2016

Triunfo Categórico

O "António Coimbra da Mota" não é um estádio com que o Vitória se dê particularmente bem e o facto de nos quatro últimos anos o Estoril se ter classificado melhor que o Vitória em três obrigava a que a abordagem ao jogo fosse feita com as devidas cautelas.
E Pedro Martins fê-lo sem sombra de dúvida.
Uma equipa bem estruturada (na qual continua a "sobrar" Hurtado...), uma atitude perante o jogo muito correcta desde o primeiro minuto com o Vitória a assumir a responsabilidade de ser a melhor equipa, uma ambição bem patente na forma como assumiu o "assalto" à baliza estorilista procurando o golo.
Não foi uma exibição extraordinária, nem sequer daquelas para recordar por muito tempo, mas foi uma exibição sólida, competitiva,daqueles que em continuidade ao longo de uma época permitem atingir classificações europeias pela estabilidade na qualidade chamemos-lhe assim.
Em termos de exibições individuais há que destacar a subida de forma de Bruno Gaspar, a boa movimentação da dupla João Pedro/Rafael Miranda, o sentido goleador de Soares e o futebol entusiasmante de Rafinha que promete ir a caminho de uma bela carreira numa equipa que esteve globalmente bem e em que a entrada de João Aurélio resultou em claro benefício para o "onze".
Devo aliás dizer que tenho gostado bem mais das prestações de João Aurélio a médio do que a lateral direito.
Foi um triunfo importante.
Porque face a um Estoril que não é rival mas tem sido adversário directo e porque recoloca o Vitória num lugar europeu antes da deslocação a Vila do Conde e à recepção ao Nacional da Madeira dois jogos que saldando-se em triunfos vitorianos consolidam o estatuto europeu.
A arbitragem de Carlos Xistra este ao nível a que nos habituou.
Fraquíssima.
Com fortes razões de queixa para o Vitória ao não marcar duas grandes penalidades que me pareceram claras porque nos "golos" anulados creio que acertou na decisão.
Depois Falamos

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