terça-feira, outubro 14, 2014

Os 14 de Portugal

O ensaio com a França fora bem exceptuando o resultado.
Hoje a equipa correspondeu ao esperado e corrigindo alguns erros (nem todos...) fez uma exibição de bom nível e conquistou os três pontos que se desejavam.
Individualmente:
Rui Patricio: Uma noite quase tranquila a que apenas uma bola no poste e um ou outro remate quebraram o sossego.
Cédric: Melhorou em relação ao jogo anterior mas ainda não é a solução para aquele lugar. Pode vir a ser, não digo que não, mas...ainda não é.
Pepe: Um jogo sem especiais dificuldades. Talvez por isso, aqui e ali, complicou mas sem perigo.
Ricardo Carvalho: O melhor português na noite de Copenhaga. Soberba exibição sem falhas de qualquer espécie. Bruno Alves (e Pepe) é mais forte, mais atlético, mas RC tem mais classe que qualquer um dos dois. Em boa hora regressou. Pena os três anos perdidos.
Eliseu: Melhorou claramente em relação a Paris. Especialmente a defender. Mas, em condições normais, o lugar é de Coentrão.
William Carvalho: Os dinamarqueses já não são (tão) toscos mas continuam a ser altos e fortes. E talvez isso explique a sua titularidade. Não comprometeu mas tem de dar mais.
Tiago: Uma boa exibição a jogar no seu sitio. Serenidade, classe, sabe por a bola no chão e jogar com qualidade. Pena ,neste caso, terem sido quatro anos de ausência.
Moutinho: O "operário" de sempre. Uma exibição bem conseguida especialmente a criar jogadas de 2x1 com os extremos.
Nani: O mais apagado dos avançados de Portugal. Apenas um remate, perigoso, numa exibição pautada pela preocupação em ajudar defensivamente quer Eliseu quer Cédric.
Danny: Um bom jogo. Bom entendimento com Ronaldo (genial o passe para o capitão no lance mais perigoso até ao golo), boas diagonais, tentativas de chegar ao golo. Defensivamente também foi mais solidário do que em Paris. Neste caso,felizmente, apenas se perdeu um ano.
Ronaldo: O segundo melhor português na noite de hoje. Um golo soberbo, vários remates, assistências para Nani e Danny em lances perigosos do ataque português. Também a defender não regateou esforços.
João Mário: Primeira opção de Fernando Santos a sua entrada não foi tão vistosa como em Paris. Mas cumpriu o objectivo de pressionar o meio campo dinamarquês.
Eder: Que dizer? Ponta de lança, 14 jogos pela selecção, zero golos! Entrou, esforçou-se, mas não trouxe nada à equipa.
Quaresma: Também ele andou "perdido" para a selecção. Parte por culpa própria (deitou fora anos da carreira) parte por culpa do anterior seleccionador que para o Mundial preferiu levar alguns amigos do que jogadores que num lance fazem a diferença. Como hoje. Em que aos 95 minutos driblou um adversário, ganhou a linha e pôs a bola no sitio certo para Ronaldo fazer o resto. Uma aposta ganha por FS.

Depois Falamos

P.S: Alguém tem saudades de Raúl Meireles, André Almeida, Miguel Veloso, Ruben Amorim ?
Eu não.

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